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A Escola Freudiana é a base da psicanálise moderna e um marco na história do pensamento psicológico e filosófico. 

Ela foi criada por Sigmund Freud e mudou a forma como compreendemos o inconsciente, o comportamento humano e os mecanismos psíquicos que moldam nossas emoções, traumas e desejos. 

Neste artigo, você entenderá mais sobre a origem da Escola Freudiana, seus principais conceitos, influências e desdobramentos ao longo da história.

O que é a Escola Freudiana?

A Escola Freudiana é um conjunto de ideias, teorias e práticas desenvolvidas por Sigmund Freud a partir do final do século XIX. 

Ela nada mais é do que a fundação teórica da psicanálise, uma abordagem que busca compreender os processos mentais inconscientes que influenciam os comportamentos e sintomas psíquicos do indivíduo.

A origem da Escola Freudiana

A origem da Escola Freudiana está diretamente ligada às descobertas clínicas e teóricas de Sigmund Freud, médico neurologista austríaco que, inicialmente, estudava casos de histeria e distúrbios neurológicos sem causa física aparente. 

Em parceria com Josef Breuer, Freud descobriu que o ato de "falar" sobre os traumas tinha um efeito terapêutico, surgindo assim a técnica da cura pela fala.

Freud passou a aplicar a técnica de hipnose na sua clínica, no entanto por não ser bom com essa técnica ele descobriu e começou a utilizar a técnica “livre associação de ideias”. 

A partir de seus estudos com pacientes e auto análise, Freud construiu os pilares da psicanálise, que mais tarde seriam sistematizados na Escola Freudiana.

Os principais conceitos da Escola Freudiana

A Escola Freudiana desenvolveu diversos conceitos que até hoje são utilizados na prática clínica. Os mais importantes são:

1. Inconsciente

Para Freud, o inconsciente é uma parte da mente onde estão guardadas memórias, desejos reprimidos, conflitos e sentimentos que não alcançam a consciência, mas que influenciam diretamente os pensamentos e comportamentos de uma pessoa. Para ele, grande parte da vida psíquica é inconsciente.

2. Estrutura da mente: Id, Ego e Superego

O Id está localizado no campo do inconsciente, é onde os impulsos mais primitivos se encontram, desconhece regras e é regido pelo princípio do prazer. 

O Ego opera no campo consciente e tenta equilibrar esses desejos com a realidade fazendo uma mediação entre id e superego.

Já o Superego é visto na psicanálise como parte tanto consciente quanto inconsciente, que representa as normas sociais, morais e éticas.

3. Mecanismos de defesa

Freud descreveu os mecanismos de defesa, como repressão, negação e projeção, como estratégias inconscientes que o ego utiliza para lidar com conflitos internos, ansiedade e proteger o indivíduo da angústia.

4. Complexo de Édipo

O complexo de Édipo é uma das teses mais polêmicas e influentes da Escola Freudiana. Ele descreve o conflito emocional vivido pela criança em relação aos pais, especialmente o desejo inconsciente de exclusividade com o genitor do sexo oposto e rivalidade com o do mesmo sexo.

5. Pulsões de vida e morte

Freud propôs duas forças fundamentais que regem o comportamento humano: a pulsão de vida, ligada ao amor, à sexualidade e à preservação - Eros e a pulsão de morte, associada à agressividade e autodestruição - Thanatos.

De acordo com Freud essas duas forças coexistem e se entrelaçam na psique humana.

A técnica psicanalítica na Escola Freudiana

Além das teorias, a Escola Freudiana desenvolveu uma prática clínica baseada na escuta do inconsciente. Os principais elementos da técnica são:

  • Associação livre: o paciente fala livremente tudo o que vier à mente, sem censura.

  • Interpretação dos sonhos: Freud descreveu os sonhos como uma janela para o inconsciente, sendo expressões simbólicas de desejos reprimidos e conflitos internos.

  • Transferência: projeção de sentimentos do paciente sobre o analista.

Críticas à Escola Freudiana

Basicamente, todas as teorias recebem críticas e com a Escola Freudiana não foi diferente. Algumas dessas críticas são por sua metodologia e pelo foco excessivo na sexualidade.

Alguns críticos consideram as teorias freudianas argumentam que a psicanálise é uma pseudociência pela falta de embasamento empírico sólido.

Mesmo com essas críticas, a psicanálise inspirou o desenvolvimento de diversas outras abordagens, como as escolas Lacaniana, Kleiniana e Intersubjetiva. Sendo assim, a Escola Freudiana continua sendo uma das bases mais importantes para a psicologia e a psicanálise contemporâneas.

Conclusão

A Escola Freudiana marcou profundamente a forma como compreendemos o ser humano, introduzindo uma nova maneira de olhar para o sofrimento psíquico, os desejos inconscientes e os conflitos internos. 

Seus conceitos continuam vivos, influenciando práticas clínicas, estudos acadêmicos e produções culturais.

Mesmo diante das críticas, a obra de Freud permanece atual e essencial para quem deseja mergulhar no universo da psicanálise e entender as complexidades da mente humana. 

 

Conhecer a Escola Freudiana é, antes de tudo, compreender uma revolução no pensamento moderno que ainda ecoa no presente.

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